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Sintomas da síndrome de acumulação

 Sintomas da síndrome de acumulação

Você conhece alguém que compra objetos sem necessidade e que se acumulam cada vez mais nos espaços da casa?

Pessoas com síndrome de acumulação compulsiva adquirem objetos de forma recorrente de forma indiscriminada, que se acumulam com a consequência de longo prazo da perda dos espaços em sua casa, que vão ficando cada vez mais inutilizados.

O que é síndrome de acumulação?

Essa síndrome, também conhecida como acumulação compulsiva, é um distúrbio que progride progressivamente da adolescência até a idade adulta.

Ainda não há um estudo conclusivo sobre sua origem ou os fatores que causam. Observou-se em diversos casos como o transtorno ganhou força na vida do paciente após eventos de natureza negativa na vida do indivíduo.  Outras teorias giram em torno de que ele pode ter raízes hereditárias ou estar associado a outros transtornos, como ansiedade, depressão ou transtorno obsessivo-compulsivo, no entanto, a síndrome de acumulação compulsiva não depende dessas patologias.

É caracterizado pela dificuldade permanente de se desfazer ou se desprender de bens, independentemente do seu valor real.  Como resultado, há um acúmulo de bens que congestionam e desordenam os espaços onde se vive.

Muitos pacientes não têm consciência da doença, o que acaba dificultando no seu tratamento. No entanto, uma vez que o sujeito é diagnosticado, esse transtorno tem sido tratado com sucesso por meio da psicoterapia e terapia cognitivo-comportamental 

Sintomas da síndrome de acumulação:

Acúmulo de objetos materiais que geram caos dentro de casa

As pessoas com síndrome de acumulação compulsiva terão como prática recorrente a aquisição de todos os tipos de produtos que geralmente compram, os quais depositarão de forma permanente em todos os espaços de suas casas.

 A extrema desordem que com o passar do tempo se agrava dentro da casa do paciente, é a principal consequencia dessa síndrome. 

Longe de buscar uma solução que leve ao restabelecimento da ordem de sua casa, eo paciente vai se adaptando a novos desafios como deixar de cozinhar em casa, tomar banho fora ou dormir desconfortavelmente, mas não considera viável se desfazer dos bens adquiridos

Impossibilidade de descartar objetos materiais:

Para essas pessoas, ter que abrir mão de alguns de seus bens, por mais insignificantes e inúteis que possam parecer para o resto, é um desafio para o qual não estão preparados.

Acabam preferindo viver no caos do que se livrar dos objetos.

Isolamento social:

O colecionador compulsivo se afasta progressivamente dos demais para afundar em sua fortaleza onde reina o caos.

A energia dessas pessoas se une aos seus objetos que geralmente são papéis, jornais, alimentos, mesmo quando estão vencidos, roupas que não usam mais, entre outros.

A pouca mobilidade em que muitas vezes está imerso pode causar sérias dificuldades na hora de um incêndio ou de uma emergência, já que não poderá evacuar com a velocidade necessária.

Texto originalmente publicado em menteasombrosa e adaptado pela equipe do blog Educadores.

Fonte: Educadores