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7 razões para as crianças não resistirem aos desenhos animados

7 razões para as crianças não resistirem aos desenhos animados

Acaba por ser algo bastante falacioso, mas os desenhos animados estão intimamente ligados às crianças. Obviamente que existe todo um tipo de desenhos animados que não são apenas para crianças como, por exemplo, os filmes da Ghibli ou o Hentai japonês, mas aqui falamos dos típicos desenhos transmitidos na televisão com episódios de 20 minutos. Esse tipo de conteúdos é muito apreciado pelos mais novos e a relação destes é quase inseparável. Aliás, os desenhos animados conseguem criar uma empatia com as crianças que é muito difícil de igualar por um adulto. Mas o que há de tão especial nos desenhos animados para que as crianças não lhes resistam? Vamos descobrir!

 

1. Linguagem utilizada

Não é só no futebol que é complicado fazer a transição entre a idade jovem e a adulta, na vida isso também acontece. Para uma criança que se vai conhecendo envolvida numa linguagem infantil é muito mais fácil e confortável criar laços com algo que lhe fomente o mesmo tipo de tratamento. Afinal de contas, a vida de adulto é uma seca. Com efeito, este tipo de programas sabe como chegar aos mais novos e utiliza uma linguagem acessível e facilmente identificável pelas crianças.

 

2. Ambiente de diversão

O ambiente descrito nos desenhos animados é sempre baseado em algo que é divertido ou que provoca um sentimento de adrenalina. Aliás, não é por acaso que grande parte dos desenhos se baseia em aventuras. Esta temática agrada imenso aos mais novos que, por norma, têm um espírito aventureiro e estão abertos a uma descoberta do mundo. Para além disso, estas são idades em que existe muito tempo para a brincadeira e estes conteúdos acabam por ser a continuação da realidade.

 

3. Aprender coisas novas

As crianças têm as suas peculiaridades e uma das mais óbvias é a inconsciência na aprendizagem. Se uma criança foi forçada ou incentivada a aprender algo novo, a resposta será quase sempre negativa. Ainda assim, se essa aprendizagem ocorrer de forma omissa e entretida, a vontade de saber coisas novas cresce bastante. Os desenhos animados acabam por ser um bom tutorial da dicotomia entre o bem e o mal, ensinando sempre algo aos mais novos.

 

4. Conceito de contador de histórias

Os miúdos adoram quando os pais contam ou leem uma história antes de deitar e é este conceito de contador de histórias que também os deslumbra nos desenhos animados. Basicamente, há sempre um problema para resolver, algo para conquistar ou uma luta contra o mal para travar. As crianças adoram tanto estes pequenos contos como os adultos gostam de thrillers.

 

5. Fuga à realidade

A mente das crianças funciona muito à base da conjetura de impossibilidades e é precisamente isto que acontece na maioria dos desenhos animados. Acontecem as coisas mais bizarras, ganham-se as lutas no último fôlego, não existe gravidade, etc. Em termos gerais, é esta a realidade os mais novos gostam e que atrai também muitos adultos. Estamos perante uma espécie de fuga à realidade.

 

6. Enquadramento positivo

Já reparou que as crianças têm um choro fácil? Em idades tenras, é natural que as lágrimas comecem a cair com base em coisas que não são assim tão graves ou tristes. Com efeito, existe uma constante procura pelo positivo e é muito isto que pode ser encontrado nos desenhos animados. As coisas acabam sempre bem, ninguém morre definitivamente (aparece em episódios seguintes) e o bem triunfa sempre contra o mal.

 

7. Identificação com as personagens

Os desenhos animados são fáceis de compreender, porque utilizam cores e estereótipos que até os mais novos conseguem identificar. Se uma personagem tem uma t-shirt preta com uma caveira, é óbvio que é o mau da fita. Para além disso, a criança consegue facilmente identificar-se com pelo menos uma das personagens (normalmente o protagonista) e refletir-se na própria história. Por isso é que, no recreio da escola, existem sempre aquelas brincadeiras em que as crianças dizem que são a personagem x ou y e comportam-se como tal. 

 

 

Fonte: Pequenada