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TikTok anuncia que está testando maneiras de restringir conteúdo por idade

TikTok anuncia que está testando maneiras de restringir conteúdo por idade

O TikTok virou febre e é uma das redes sociais que conquistou o público mais jovem. Embora a idade mínima para abrir uma conta seja de 13 anos, é possível ver adolescentes, pré-adolescentes e até crianças usando o aplicativo, supostamente sob a tutela dos pais. Por isso, nesta semana, a marca anunciou que trabalha para encontrar maneiras mais eficientes de restringir o conteúdo distribuído por idade.

Em uma entrevista coletiva, porta-vozes da rede social, que pertence à gigante chinesa ByteDance, afirmaram que já se baseavam em classificações como aquelas usadas para filmes, séries e jogos. No entanto, pretende testar uma maneira de os próprios criadores de conteúdo, ao publicar um vídeo, especificarem se ele deve ou não ser visto apenas pelo público adulto.

Uma das principais críticas que a plataforma vem recebendo nos últimos meses é sobre a distribuição de conteúdo que promove transtornos alimentares, sobretudo quando esse tipo de vídeo chega aos mais jovens. “Estamos fazendo essa mudança a partir de consultas com especialistas em transtornos alimentares, pesquisadores e médicos, pois entendemos que as pessoas podem lutar contra padrões e comportamentos alimentares pouco saudáveis ??sem ter um diagnóstico de transtorno alimentar. Nosso objetivo é reconhecer mais sintomas, como excesso de exercícios ou jejum intermitente, que são frequentemente sinais pouco reconhecidos de um problema em potencial”, afirma a direção de segurança, na página oficial do TikTok.

Algumas das principais atualizações de segurança anunciadas nesta terça-feira (8/2/2022) e que serão implementadas nas próximas semanas, segundo o TikTok, são:

- Tornar mais restrita a política que avalia a promoção de atos perigosos e desafios.
- Ampliar abordagem sobre transtornos alimentares e excesso de exercícios físicos.
- Deixar mais claro e inibir posts que promovam discursos de ódio, como misoginia.
- Expandir as políticas para proteger a segurança e a confiança da plataforma.

Fonte: Revista Crescer